Um medo Fabuloso

Luís Fabiano está mesmo de saída do Sevilla.

Seu destino - a não ser que haja uma grande reviravolta - será o Real Madrid.

Este salto em sua carreira pode não ser bom.

O atleta não é uma prioridade na imensa lista de possíveis contratações do clube merengue. Deverá ser reserva de Van Nistelrooy. O que facilita a negociação são os baixos valores para um artilheiro de Campeonato Espanhol - cerca de 15 milhões de euros.

Mas vamos ao que interessa.

Por que o atacante quer deixar Sevilla?

Medo.

Medo do que?

De ser assaltado novamente.

No início do ano, a casa do jogador foi invadida e sua mulher e filhos estavam presentes. O susto foi grande.

Tão grande, que quando Fabiano viaja com a equipe ou com a Seleção Brasileira, sua família sai de casa e vai para um hotel em Aljarafe, município próximo a Sevilla.

Nem mesmo o sistema de segurança instalado pelo clube na residência fez com que Fabuloso mudasse de idéia.

Ele está decidido. Quer sair. E não há melhor opção no mercado que o Real Madrid.

Repeteco de 2006/07

Real Madrid, Internazionale, Manchester United, Olympique Lyonnais, Porto e PSV Eindhoven.

O que esses clubes têm em comum?

São os atuais campeões de suas ligas nacionais e são os favoritos a levá-lo novamente (exceção do Porto, que já faturou o bi).

Dos sete maiores campeonatos da Europa, seis não devem ter novidade no topo da tabela ao fim da temporada.

Apenas na Alemanha a história é diferente. Isso porque o Bayern de Munique fracassou em 2006/07. Neste ano, tudo voltou ao normal.

Novos times estão se afirmando, como Villarreal e Sevilla (Espanha), Fiorentina (Itália), Nancy(França), Hamburgo e Stuttgart (Alemanha), Portsmouth e Everton (Inglaterra), mas nada capaz de mudar o panorama do campeonato.

Péssima notícia para a competitividade nas ligas.

A curto prazo, este é um problema sem solução na Europa.

Verba pública leva brasileiros da Davis a torneios ATP

Marcos Daniel, Thomaz Bellucci, André Sá e Marcelo Melo, titulares do Brasil na última jornada da Copa Davis, retomaram sua rotina de viagens e competições após uma semana de dedicação ao torneio por equipes.

O bom desempenho do quarteto resultou em benefícios a eles. A CBT e o Ministério do Esporte decidiram bancar os gastos com passagens aéreas dos atletas nesta série de torneios da ATP que irão disputar.

Cada um foi para um lugar.

Marcos Daniel partiu para Houston, onde inclusive já está na segunda rodada do evento. Enfrenta hoje o chileno Nicolás Massú tentando uma vaga nas quartas-de-final. Na próxima semana, o destino é Bermudas.

Marcelo Melo embarcou para Portugal, onde disputa o torneio de duplas do ATP de Estoril. Também venceu sua partida de estréia, ao lado do argentino Sérgio Roitman.

André Sá preferiu descansar e só embarca para a Europa neste final de semana. Ele encontrará Melo em Monte Carlo, onde disputarão o Master Series.

Na sequência, a dupla brazuca disputa mais quatro torneios: ATP Conde de Godo (Espanha), Master Series de Hamburgo e de Roma, e por fim, Roland Garros.

Já Bellucci preferiu disputar o Challenger de Florianópolis, onde tem boas chances de conquistar boa pontuação e parte para a Europa no fim do mês. O Aberto da França também está em seus planos.

É importante esta ajuda aos tenistas, mas será que eles não têm condições de bancar seus próprios gastos? Esta verba poderia ser destinada ao investimento em promessas do esporte, por exemplo.

Comentários da imprensa boliviana sobre a vitória do Potosí

Os jornais bolivianos deram destaque à goleada do Real Potosí sobre o Cruzeiro, 5x1.

O "El Diario", de La Paz, exaltou a excelente atuação da equipe local e ainda cutucou os mineiros, dizendo que estes esnobaram a qualidade técnica do adversário. Terminam afirmando que o troco (3x0 no Mineirão) foi dado.

A capa - bem pequena - do jornal está ao lado.

Já o "El Potosí" estampou: "Real goleia candidato ao título da Copa Libertadores".
Na reportagem, muitas menções a Marcelo Martins (Moreno). E muita lamentação com a eliminação. Frisam que se o time atuasse assim constantemente, estaria na próxima fase.

Usam a medicina para descrever a situação: "O remédio só chegou ao Potosí quando o paciente já estava morto".

Por fim, elogiam o clube brasileiro, que diferentemente do Flamengo, não reclamou da altitude e não precisou de tubos de oxigênio no decorrer da partida.

Na verdade, o Cruzeiro reclamou sim. É que eles não devem ter acompanhado. Adílson Batista pôs a culpa da derrota na altitude e Jadílson afirmou ser desumano jogar ali.

Acho que o próprio resultado já encerra a discussão. O post foi apenas para mostrar a felicidade e os comentários da imprensa boliviana.

Olho Nele!

Hoje, 17 de abril de 2008, Romain Grosjean completa 22 anos.

O BLOG DO MASSI aproveita a deixa para apresentá-lo.

Nascido em Genebra, mas com nacionalidade francesa, o piloto é o grande adversário de Bruno Senna na temporada 2008 da GP2, categoria de acesso a Fórmula 1.

Começou no automobilismo como todos os outros. Ganhou um kart do pai, se apaixonou e não largou até partir para os monopostos.

As competições vieram tarde, aos 14. Os resultados foram surpreendentes. Porém, o fraco desempenho escolar, fez com que seu pai o proibisse de correr até melhor as notas. Após um árduo trabalho, conseguiu conciliar ambas.

Vendo que o filho tinha enorme potencial, o pai conseguiu uma vaga para Romain na Fórmula Renault Suíça, em 2003. Venceu as dez etapas da temporada e foi para a mesma categoria, só que na França. O título só foi aparecer em 2005, com mais dez vitórias. Neste ano, competiu também na Fórmula Renault Européia.

2006 marcou a mudança de Grosjean para a F3 Européia. Sentiu a pressão e acabou terminando o campeonato na 13ª colocação.

Mas, no instante em que suas esperanças de ser um grande piloto diminuíam, surgiu a oportunidade de disputar uma etapa da F3 Inglesa.

Sabendo que esta seria sua última chance, foi com tudo para o circuito de Pau. E os resultados não poderiam ter sido melhores.

Registrou um "hat trick" nas duas corridas da etapa - pole position, vitória e volta mais rápida.

A atuação resultou no convite para a ASM, melhor equipe da F3 Européia. Lewis Hamilton foi compeão em 2005 pela escuderia.

Como não poderia ser diferente, sagrou-se campeão da categoria em 2007.

Subindo mais um degrau, em 2008, Grosjean se tornou piloto de testes da Renault - já fazia parte do programa de desenvolvimento -, substituindo Nelsinho Piquet, e foi contratado pela ART Grand Prix.

Na primeira competição do ano, a GP2 Ásia, foi campeão com facilidade. Agora, se prepara para a GP2 "oficial", com etapas no continente europeu.

Dependendo de seu desempenho, pode ser uma "pedra no sapato" para Lucas Di Grassi, que está pleiteando uma vaga na F1 em 2009.

Compete pela França pois foi no país que obteve licença para pilotar. Mas, na verdade, não perdeu as raízes suíças, onde ainda reside.

Por tudo isso, é bom ficarmos de OLHO NELE!

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Novo Parceiro

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Dessa vez, com o Confio no Mengão. Preciso dizer sobre o que é?

Vale a pena acompanhar não só pelas notícias futebolísticas, mas também pelas outras modalidades que o Flamengo se faz presente.

Fica a sugestão!