terça-feira, 8 de abril de 2008

A culpa é da luva

Diego Alves sofreu seis gols na última rodada do Campeonato Espanhol contra o Atlético de Madrid. O goleiro falhou no terceiro gol e assumiu o erro.

Segundo ele, a culpa foi do par de luvas que estava estreando naquela partida. Utilizou somente no primeiro tempo, onde deixou passar quatro bolas.

Na segunda etapa, voltou a usar as luvas da "sorte" e sofreu apenas dois gols. E justificou, corretamente, que é difícil não ser vazado com apenas nove jogadores em campo.

Seus colegas de clube afirmam que Diego é maníaco quando se trata de suas luvas. Inclusive, ele mesmo as leva para o jogo. Não deixa nenhum profissional da comissão técnica mexer.

O brasileiro tinha uma marca de 14 gols sofridos em 16 jogos. Agora, contabiliza 20 em 17 partidas.

Vídeo da Semana

O Vídeo da Semana segue com o tema natação. Dessa vez, o destaque é César Cielo.

O brasileiro concedeu uma entrevista a um repórter amador de sua universidade no meio de janeiro e fala um pouco de seu desempenho nos últimos tempos e da perspectiva para a sequência da temporada, ou seja, Olimpíadas de Pequim.

Aproveito a deixa para comentar os resultados do nadador no GP de Ohio, disputado no último final de semana.

O atleta iniciou sua participação nos 50m livre. Conseguiu a prata com o tempo de 21s93. O tempo frustrou todo mundo. Fernando Scherer, o Xuxa, que está empresariando Cielo, afirmou que o nadador poderia alcançar a casa dos 21s40.

Calma!

O auge físico só será alcançado nas proximidades dos Jogos Olímpicos, em Agosto. Não é a hora de pulverizar marcas, apesar de muitos de seus concorrentes estarem fazendo isso.

No dia seguinte, a promessa da natação venceu Phelps nos 100 metros livre. Todos o exaltaram.

Calma!

A prova não é uma especialidade do norte-americano. Aliás, ele não deve disputá-la em Pequim, a não ser que sua programação seja alterada.

Cielo bateu o recorde sul-americano 48s34, mas ainda está longe dos 47s60 do francês Alain Bernard.

Esta é uma fase de testes! Não há pressão, portanto, as marcas não devem ser levadas tão a sério. Não podemos ignorá-las, mas em Olimpíadas tudo é diferente. São milhares de fatores em jogo.

É bom que o brasileiro não bata um recorde mundial agora. Imaginem a pressão que ele sofreria.

Portanto, vamos controlar a ansiedade, relevar um pouco estes resultados e aguardar Beijing, onde ele tem tudo para fazer bonito.

"Rei Arthur" conquista a Europa

Depois de Pelé, Zico é considerado o melhor jogador brasileiro da história.

Foi para o Japão e até hoje é conhecido como o "Deus do Futebol".

Agora, faz campanha surpreendente na Uefa Champions League e ganhou outro apelido: "Rei Arthur".

O treinador do Fenerbahce deu entrevista ao jornal espanhol Marca e mostrou algumas convicções.

A primeira é de que não treinará a Seleção Brasileira até que Ricardo Teixeira abandone a presidência da CBF.

Depois, afirmou que sua prioridade como técnico é passar aos jogadores a importância do gol: "Sem ele, não se pode ganhar partidas". Um raciocínio raro em terras européias.

Detacou também que trabalha muito a confiança dos jogadores. Dessa forma, consegue melhorar o lado coletivo.

A seguir, mostrou admiração por Paulo César Carpegiani, Cláudio Coutinho, Oswaldo Brandão e, principalmente, Telê Santana. Segundo o Galinho, este último foi o técnico que mais o influenciou nesta nova carreira.

Revelou ao Marca um de seus sonhos: treinar equipes da Espanha ou da Inglaterra. Seu contrato acaba em maio e pode realizá-lo antes do que imagina.

Comentou que gostaria de ter Ronaldinho Gaúcho no Fener, desde que o meia esteja no auge físico e muito motivado. E por último, revelou que aprova a idéia de Roberto Carlos ser seu auxiliar-técnico quando se retirar dos gramados.

Independente do resultado diante do Chelsea, Zico já conquistou a Europa e poderá escolher que time quer treinar daqui para frente.

China corta sinais de CNN e BBC durante protestos em Paris

A passagem da tocha olímpica em Paris causou um estardalhaço no mundo inteiro. Foram protestos em todos os lugares e a chama chegou até a ser apagada.

Porém, na China, o fato "passou em branco". Os sinais dos canais internacionais CNN e BBC foi cortado, impedindo que a população do país visse o que realmente estava ocorrendo na capital francesa.

A transmissão na CNN foi interrompida no instante em que o letreiro dizia: "Apagam a tocha na cidade-luz". Minutos mais tarde, novamente com as imagens, informavam o retorno da cobertura do percurso da tocha.

Um novo apagão foi confirmado pela agência de notícias EFE quando a emissora norte-americana analisava o comportamento da mídia chinesa ante as manifestações.

Na CCTV, canal estatal chinês, os protestos não tiveram nenhum destaque. Tentou-se exaltar o espírito olímpico a todo instante.

Vaias aos ídolos

O final de semana foi de vaias pelo Brasil afora.

Teve para o Botafogo, que perdeu para o Boavista, para o Ipatinga, rebaixado no Mineiro, e para o Grêmio, fora do Gauchão.

Mas o que realmente chamou a atenção foram as vaias a alguns ídolos de grandes clubes.

No Coritiba, Keirrison foi vaiado mesmo fazendo os gols de sua equipe contra o Toledo.

Em Minas, Marinho é símbolo do Galo e foi um dos heróis da volta à Série A. Mesmo assim, a torcida não tem perdoado o atacante nos últimos tempos.

Os vascaínos têm feito o mesmo com Edmundo, que não está bem nesta nova passagem pelo clube. Sobrou também para o goleiro-artilheiro Tiago.

E por último, o mais inacreditável. Fernandão foi vaiado pelos torcedores colorados, mesmo participando dos três gols da vitória contra o Canoas. Perdeu um pênalti, é verdade, mas nada tira o seu brilho no Internacional.

O que estes torcedores têm na cabeça?

Goiás à moda antiga

O Goiás completou no último domingo 65 anos de história.

A comemoração só não foi perfeita porque as empresas Fiat e Teuto não renovaram o patrocínio na camisa esmeraldina.

Como a fornecedora de materiais esportivos também foi alterada, o clube deve utilizar nas finais do Goianão e nos jogos contra o Corinthians pela Copa do Brasil um uniforme completamente liso.

A Lotto, que confeccionará os novos uniformes, informou que o seu acordo só tem validade a partir do próximo dia 28. Enquanto isso, o logotipo da Puma continua estampado.

Não deixa de ser curiosa a situação. Justamente quando terá maior visibilidade no semestre, a equipe fica sem patrocinadores e perde a chance de encher os cofres.

Portanto, veremos um Goiás à moda antiga nos próximos jogos.