terça-feira, 22 de abril de 2008

Melhor sexto homem da NBA, e daí?

Foi com indiferença que Manu Ginóbili recebeu o troféu de melhor sexto homem da temporada 2007/08 da NBA.

O argentino, que foi escolhido o melhor reserva por 123 dos 124 jornalistas votantes, disse que não se sente sexto homem no San Antonio Spurs e que prefere ser o melhor na Itália do que sexto na liga norte-americana.

Ainda afirmou que, apesar de ser importante ter este reconhecimento, o troféu não terá a menor importância quando se aposentar.

Leandrinho, vencedor no ano passado, foi o segundo colocado, seguido do armador Jason Terry, do Dallas Mavericks.

Na Argentina, o prêmio foi bem visto pela imprensa. Porém, como já é habitual, deram uma cutucada e questionaram a ausência de Ginóbili na eleição do MVP (Most Valuable Player), já que é primeiro em pontos de sua equipe, sendo que joga menos de 32 minutos por partida.

Além disso, está entre os 30 melhores da liga em outras estatísticas: assistências, roubos de bola, aproveitamento da linha dos três e de lances livres.

Realmente, talvez eles tenham razão dessa vez. Ele poderia fazer parte da lista dos melhores da liga. O problema é que não é líder nem de sua equipe. Tim Duncan e Tony Parker são vistos como as grandes estrelas dos Spurs.

Nos Jogos Olímpicos de Pequim ele terá a chance de mostrar de que realmente não é apenas um coadjuvante no basquete mundial.

Aguardemos!

Davydenko se envolve em nova polêmica

Final do ATP de Estoril.

Roger Federer x Nikolay Davydenko.

A decisão que a organização pediu a Deus desde o começo do torneio.

Primeiro set equilibrado. Vitória do suíço no tie-break.

Segundo set sem quebras até o terceiro game. Placar marcando 2x1 para o russo.

Inesperadamente, Davydenko chama o juiz de cadeira e comunica que está abandonando. Os motivos: desgaste físico e pequena lesão.

Fim de jogo.

O número um do mundo fatura seu primeiro título em 2008.

E o quarto colocado no ranking não inspirando nenhuma confiança. Novamente.