Merci, Juninho

Tudo começou em 28 de julho de 2001.
Neste dia, um meio-campista desconhecido dos franceses, um tal de Antônio Augusto Ribeiro Reis Junior, disputava sua primeira partida de Ligue 1, por um time mediano do leste do país.
Oito anos e sete títulos nacionais depois, o maior jogador da história do maior clube da França dava adeus à sua torcida.
Sem a devida atenção dos brasileiros, diga-se de passagem.
No último sábado, Juninho enfrentou o Caen e se despediu dos 40 mil torcedores presentes no Gerland.
Com vitória e centésimo gol.
Um "au revoir" perfeito.
"Juni", como era conhecido por aquelas bandas, disputou 344 partidas ou 27.000 minutos pelo Lyon.
Marcou 100 gols.
É o 4º maior artilheiro da história do clube.
44 deles de falta e 15 de pênalti.
91 com a perna direita e 5 com a esquerda.
Em 4 ocasiões, usou a cabeça.
Em outras 4, perdeu a cabeça e acabou expulso.
Cabeça esta que não andava mais 100% nos últimos tempos.
Como afirmou em coletiva de imprensa, não se sentia mais tão bem como em outras temporadas.
Um adeus como atleta.
Mas um até logo como funcionário do Lyon.
Jean Michel Aulas, presidente do clube, espera que o "franco-pernambucano" ainda esteja ligado à instituição. Como embaixador, técnico ou diretor.