domingo, 18 de novembro de 2007

Derrota no vôlei: nenhuma relação com a ausência de Ricardinho

A derrota por três sets a zero (28/26, 30/28 e 25/20) para a seleção norte-americana na estréia da Copa do Mundo de Vôlei não tem relação com a ausência de Ricardinho na equipe brasileira.

Os Estados Unidos já venceram os comandados de Bernardinho seis vezes. Vale lembrar que o técnico tem apenas dezenove derrotas desde que assumiu o cargo, em 2001.

Na primeira parcial, o Brasil chegou a abrir seis pontos de vantagem, mas permitiu a virada. No segundo set, também esteve a frente no marcador. Apenas o último set foi irreconhecível, já que os atletas se mostraram apáticos.

O saque foi apontado por todos como o responsável pelo resultado. Não tanto pelo número de erros (treze no total), mas pela facilidade na recepção adversária. A seleção não registrou nenhum “ace”. No set inicial, André Nascimento e Dante erraram em momentos cruciais. Mandaram a bola na rede no vigésimo quarto e vigésimo quinto pontos. Os americanos, por sua vez, fizeram cinco pontos neste fundamento, quatro deles com Stanley Clayton.

Giba foi o maior pontuador da equipe (14), mas não esteve bem. No ataque, por exemplo, “cravou” apenas 11 bolas em 28 tentativas. Dante, assim como o camisa sete, foi alvo constante dos saques adversários. Ambos, principais armas da equipe, tinham dificuldades em fazer a recepção e aparecer, em seguida, como opção ofensiva.

Rodrigão fez nove pontos de ataque, mas foi inoperante no bloqueio, assinalando um.

Ou seja, tudo isso para dizer que a equipe não esteve numa jornada boa. Ricardinho faz falta, mas não é um jogo que dirá isso. Mesmo nas vitórias sentiremos sua ausência. Não existe no mundo um levantador que dite o ritmo de jogo como ele fazia. Bernardinho bem que tentou uma aproximação, mas essa não foi a vontade do jogador.

A partir da terceira fase disponibilizarei a tabela da Copa do Mundo de Vôlei.

Federer é tetra na Masters Cup

“Ele foi fulminante, passou por cima de mim totalmente, com o saque, a direita e o revés”. Frase de David Ferrer após derrota para Roger Federer na Masters Cup, em Xangai (China).

O espanhol, que surpreendeu a todos chegando a decisão, não foi páreo para o número um do mundo e perdeu em três sets (6/2, 6/3 e 6/2). Vale lembrar que na final deste evento o jogo é disputado em melhor de cinco sets.

A imagem retrata o sentimento de ambos ao fim da temporada. Um tenista que ascendeu rapidamente e um tetracampeão que se mantém motivado para bater todos os recordes no esporte.

Ferrer obteve seu primeiro “winner” (bola vencedora) somente no sétimo game do segundo set, justamente quando teve seu saque quebrado. Reflexo do que foi o jogo. A quebra da raquete no 4/3 para Federer sentenciava o resultado. O agora quinto do mundo não tinha forças para disputar a partida em igualdade de condições.

Para 2008, as perspectivas são as melhores. Os Jogos Olímpicos alteram a programação dos tenistas. Alguns torneios, principalmente Wimbledon, devem registrar desistências. O auge da forma física só deve ser atingido em Agosto, portanto, os atletas que priorizarem Pequim devem começar devagar o ano que vem num ritmo lento, focando a pré-temporada.

Cacá Bueno é bi na Stock Car

Como já era esperado, Cacá Bueno sagrou-se bicampeão da Stock Car. O décimo lugar obtido em Jacarepaguá e o péssimo desempenho de seus adversários, irregulares durante toda a temporada, levaram o filho de Galvão, locutor da Rede Globo, a conquista com uma prova de antecedência.

O piloto da Eurofarma RC/Mitsubishi chegou a 278 pontos. Rodrigo Sperafico alcançou os 251 e Thiago Camilo, que abandonou hoje, tem 247.

A última prova será disputada em Interlagos, sem maiores emoções. O pensamento agora está voltado para 2008, quando todas as etapas serão exibidas na televisão aberta e novas jogadas de marketing serão implantadas. No Rio de Janeiro, por exemplo, será dado um milhão de dólares ao vencedor da corrida.

Giuliano Lossacco é o único que tem condições reais de “destronar” Cacá. Contudo, precisa de um carro melhor. Este ano, sequer chegou a “Super Final”, que reúne os dez melhores na classificação após oito GPs.

É RECORDE MUNDIAL!!!

Nem eu, um dos mais otimistas e que previa o recorde mundial de Thiago Pereira, imaginava que ele viesse tão rápido.

No dia seguinte do post, o brasileiro superou a marca do americano Ryan Lochte (1min53seg31) e registrou 1min53seg14 na piscina de Berlim (Alemanha) nos 200 metros medley.

É bom lembrar que a marca é válida em piscinas de 25 metros. Em Jogos Olímpicos, as disputas são em piscinas de 50 metros. Micheal Phelps detém o melhor tempo: 1min54seg98.

Parabéns, Thiago!

Obs: aos que comentarem anonimamente, peço que escrevam seus nomes no fim da mensagem, pois permite que este blogueiro responda aos seus leitores.