segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Walter Zenga, José Mourinho e as brigas na televisão

Walter Zenga é treinador do Catania.

José Mourinho, da Internazionale.

O que eles têm em comum?

Estão discutindo no ar com os jornalistas italianos.

No caso do ex-goleiro, a RAI estava brava com ele pelo simples fato dele não ter dado entrevista na rodada do dia 9 de novembro. E Enrico Varriale, apresentador da emissora italiana, o provocou, lembrando que Zenga estava no ostracismo até ser contratado pela RAI para ser comentarista.

O técnico retrucou e a discussão se acalorou.

No caso do português, o entrevero foi com o mesmo programa e também com a Sky Sports.

Aí vão os vídeos com as discussões:



Jornal Placar - Balanço da primeira semana

Desde a semana passada o paulistano vem acompanhando as notícias do mundo esportivo pelo Jornal Placar, uma publicação com distribuição gratuita, similar ao Metro e ao Destak.

Aos "boleiros" de outras cidades, a única chance de acompanhar o jornal é através da internet, por PDF.

As primeiras impressões do JP são um pouco decepcionantes.

O modelo é similar ao Lance!. Amplo destaque para o futebol, notinhas sobre jogos envolvendo clubes de outros estados e do exterior e pouca cobertura de outros esportes.

Tem os "Botões do Arnaldo", uma "réplica" da "Prancheta do PVC", hoje na Folha de S.Paulo. E tem nota para os jogadores após cada partida.

Faltam reportagens.

O jornal acaba priorizando resultados, tabelas, notas e dá a sensação de ser apenas um "resumão" do dia anterior.

Sei que o Nenê fez 13 pontos em 26 minutos em quadra, que o Milan venceu com gol de Ronaldinho Gaúcho e que o Rubinho venceu as 500 milhas de kart.

Mas não sei os detalhes de cada um dos eventos.

Vale ressaltar que este é um problema não apenas deste jornal, mas de todos eles.

As informações fornecidas pelo JP são as mesmas que você obtém na internet. Foi por isso que perguntei a André Rizek, em entrevista neste blog, se a Editora Abril estava priorizando as classes C e D. Quem tem um poder aquisitivo elevado acompanha tudo com antecedência pela internet.

Até o momento, a grande novidade da nova publicação da Placar é o projeto gráfico, muito mais "limpo" que o da concorrente.

Aos que não conhecem o JP, é só acessar www.placar.com.br e conferir a novidade.

O segredo do Furacão: as bolas paradas

No dia 18 de outubro, o Atlético Paranaense era derrotado pelo Internacional por 2x1, completava sua sétima partida sem vitória (duas pela Sul-Americana), ocupava a décima oitava posição e agravava ainda mais a sua crise.

Hoje, passado praticamente um mês, a situação é completamente diferente.

Estão em décimo quarto lugar, mantém uma invencibilidade de cinco partidas (são quatro vitórias) e abriram boa vantagem do Vasco, o último da zona de rebaixamento (41 a 37).

A explicação para a recuperação do Furacão é a bola parada. Durante esta série invicta, o Atlético fez um gol por jogo de bola parada.

O meia Netinho, atuando na ala-esquerda, tem sido o "garçom" do time.

Contra o Cruzeiro, ele cobrou falta da intermediária, o zagueiro Antônio Carlos desviou de cabeça e, após rebote do goleiro Fábio, Rafael Moura balançou as redes.

Na rodada seguinte, diante do Vasco, o camisa 6 cobrou escanteio e, após confusão na área, Julio dos Santos colocou para dentro.

A vitória magra frente ao Sport veio no último minuto, novamente em cobrança de escanteio. De Netinho para Rafael Moura, de Rafael Moura para o gol.

Em Florianópolis, a vitória contra o Figueirense também começou a ser construída através da bola parada. A falta sofrida por Júlio César foi cobrada por Netinho e Alan Bahia fez o gol.

Nesta última partida, contra o Vitória, um repeteco do gol contra o Sport. Netinho levantou e "He-Man" não perdoou.

Méritos de Geninho, que encontrou um jeito de superar as limitações de sua equipe, e do ex-atleta do Guarani, que vem se destacando no fundamento.

Para comprovar que os gols contra Sport e Vitória foram iguais, deixo os dois vídeos para vocês verem: