segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O segredo do Furacão: as bolas paradas

No dia 18 de outubro, o Atlético Paranaense era derrotado pelo Internacional por 2x1, completava sua sétima partida sem vitória (duas pela Sul-Americana), ocupava a décima oitava posição e agravava ainda mais a sua crise.

Hoje, passado praticamente um mês, a situação é completamente diferente.

Estão em décimo quarto lugar, mantém uma invencibilidade de cinco partidas (são quatro vitórias) e abriram boa vantagem do Vasco, o último da zona de rebaixamento (41 a 37).

A explicação para a recuperação do Furacão é a bola parada. Durante esta série invicta, o Atlético fez um gol por jogo de bola parada.

O meia Netinho, atuando na ala-esquerda, tem sido o "garçom" do time.

Contra o Cruzeiro, ele cobrou falta da intermediária, o zagueiro Antônio Carlos desviou de cabeça e, após rebote do goleiro Fábio, Rafael Moura balançou as redes.

Na rodada seguinte, diante do Vasco, o camisa 6 cobrou escanteio e, após confusão na área, Julio dos Santos colocou para dentro.

A vitória magra frente ao Sport veio no último minuto, novamente em cobrança de escanteio. De Netinho para Rafael Moura, de Rafael Moura para o gol.

Em Florianópolis, a vitória contra o Figueirense também começou a ser construída através da bola parada. A falta sofrida por Júlio César foi cobrada por Netinho e Alan Bahia fez o gol.

Nesta última partida, contra o Vitória, um repeteco do gol contra o Sport. Netinho levantou e "He-Man" não perdoou.

Méritos de Geninho, que encontrou um jeito de superar as limitações de sua equipe, e do ex-atleta do Guarani, que vem se destacando no fundamento.

Para comprovar que os gols contra Sport e Vitória foram iguais, deixo os dois vídeos para vocês verem:



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