Natação não teve um caso de doping nos Jogos Olímpicos de Pequim, diz FINA. SERÁ?
A FINA (Federação Internacional de Natação) anunciou na última semana os resultados dos 890 testes antidoping realizados com atletas que estiveram em Pequim.
Para alegria da entidade, nenhum caso positivo foi registrado.
Devemos comemorar o fato, não é?
Por incrível que pareça, não. Temos que ficar preocupados.
Pouco antes dos Jogos, 4 nadadores foram pegos por confederações nacionais. In Sung Hong (Coréia do Norte), Aleksandra Majda (Polônia), Kunpeng Ouyang (China) e Jessica Hardy (Estados Unidos). Isso sem falar na brasileira Rebeca Gusmão.
Vale lembrar que, só em 2008, 54 recordes mundiais foram quebrados.
Vocês percebem a incoerência?
Alguns vão justificar que tal fato se deve ao LZR. E tem razão. Mas não podemos afirmar, com convicção, que apenas o desenvolvimento de um traje ocasionou tantas melhoras de marcas.
Em coluna publicada no jornal espanhol Marca, o jornalista Gerardo Riquelme relata o método adotado por nadadores para enganar a WADA (Agência Mundial Antidopagem) e fugir dos testes.
Algo simples e banal, que ocorre principalmente com países do Leste Europeu.
Primeiramente, os atletas se inscrevem com nomes falsos. A WADA, sem saber, vai buscá-los para um teste surpresa e não os encontra. Como a visita é feita sem aviso prévio, as chances são altas de não se encontrar o nadador. Logo, este é isentado e o assunto se resolve.
Uma segunda situação que dificulta o trabalho da WADA são as fichas de identificação dos atletas. Muitas vezes, eles tiram fotos com touca e óculos, confundindo o órgão na hora de distinguir a face de cada um.
Reitero que é inegável a evolução dos nadadores, das piscinas e dos trajes, logo, dos tempos. Porém, o fato da FINA não ter descoberto um atleta que tenha se utilizado de substância proibida deveria fazê-la, antes de festejar, rever o seu projeto contra o doping.
Para alegria da entidade, nenhum caso positivo foi registrado.
Devemos comemorar o fato, não é?
Por incrível que pareça, não. Temos que ficar preocupados.
Pouco antes dos Jogos, 4 nadadores foram pegos por confederações nacionais. In Sung Hong (Coréia do Norte), Aleksandra Majda (Polônia), Kunpeng Ouyang (China) e Jessica Hardy (Estados Unidos). Isso sem falar na brasileira Rebeca Gusmão.
Vale lembrar que, só em 2008, 54 recordes mundiais foram quebrados.
Vocês percebem a incoerência?
Alguns vão justificar que tal fato se deve ao LZR. E tem razão. Mas não podemos afirmar, com convicção, que apenas o desenvolvimento de um traje ocasionou tantas melhoras de marcas.
Em coluna publicada no jornal espanhol Marca, o jornalista Gerardo Riquelme relata o método adotado por nadadores para enganar a WADA (Agência Mundial Antidopagem) e fugir dos testes.
Algo simples e banal, que ocorre principalmente com países do Leste Europeu.
Primeiramente, os atletas se inscrevem com nomes falsos. A WADA, sem saber, vai buscá-los para um teste surpresa e não os encontra. Como a visita é feita sem aviso prévio, as chances são altas de não se encontrar o nadador. Logo, este é isentado e o assunto se resolve.
Uma segunda situação que dificulta o trabalho da WADA são as fichas de identificação dos atletas. Muitas vezes, eles tiram fotos com touca e óculos, confundindo o órgão na hora de distinguir a face de cada um.
Reitero que é inegável a evolução dos nadadores, das piscinas e dos trajes, logo, dos tempos. Porém, o fato da FINA não ter descoberto um atleta que tenha se utilizado de substância proibida deveria fazê-la, antes de festejar, rever o seu projeto contra o doping.