segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Os quatro Fluminenses de 2009

No dia 25 de janeiro, o Fluminense disputou sua primeira partida oficial em 2009.

Saiu derrotado de campo. 3x1 para o Cabofriense.

Naquela ocasião, o técnico Renê Simões levou a campo os seguintes jogadores:

Fernando Henrique, Wellington Monteiro, Luiz Alberto, Edcarlos e Leandro; Jailton, Diguinho, Leandro Domingues e Conca; Leandro Amaral e Roger.

No início de março, o técnico que livrou o tricolor do rebaixamento no ano anterior acabou demitido.

Em seu lugar, veio Carlos Alberto Parreira. Treinador renomado, de histórico vitorioso nas Laranjeiras, mas que vinha há algum tempo sem bons resultados.

Com autonomia total, o tetracampeão iniciou uma reformulação no elenco.

A estreia foi vitoriosa: 2x1 sobre o Volta Redonda, no Maracanã (11 de março).

Os titulares foram:

Fernando Henrique, Mariano, Luiz Alberto, Edcarlos e João Paulo; Fabinho, Romeu, Marquinho, Conca; Thiago Neves e Everton Santos.

Em um intervalo de dois meses, apenas quatro jogadores seguiram titulares.

A mudança radical não surtiu o efeito esperado e, em julho, Parreira foi substituído por Renato Gaúcho.

No dia 23 do mesmo mês, o Mineirão assistiu a um "novo" Flu:

Fernando Henrique; Edcarlos, Cássio e Luiz Alberto; Ruy, Wellington Monteiro, Diguinho, Conca e João Paulo; Tartá e Fred.

Era a terceira dupla de volantes, a terceira dupla de atacantes e o terceiro lateral-direito em seis meses.

Renato tentou. Preservou Fernando Henrique, barrou Edcarlos, perdeu Fred por contusão. Arriscou com Rafael no gol, Dalton na zaga e a dupla Roni e Kieza na frente.

Nada.

Em apenas cinco semanas, deixou o clube.

A última cartada veio há duas rodadas.

Cuca foi o escolhido.

Até o momento, dois empates.

Mas já é um outro Fluminense.

Outro?

Sim, estou falando dos jogadores.

Rafael; Ruy, Luiz Alberto, Gum, Paulo César; Diogo, Diguinho, Equi González, Conca; Alan e Adeílson.

Se formos analisar as quatro escalações, somente Luiz Alberto e Conca tiveram a confiança de todos os treinadores. Diguinho, sempre que esteve em condições de jogo, também foi titular absoluto.

O restante, porém, é todo diferente.

Sem uma base, não é possível haver entrosamento.

Sem entrosamento, os resultados não aparecem.

E sem os resultados...