segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O novo Lyon


Ao entrar em campo no último sábado contra o Le Mans, pela primeira rodada do Campeonato Francês, o Olympique Lyonnais iniciou um novo ciclo em sua história.

Sem Juninho Pernambucano, que pediu para sair.

Sem Karim Benzema, hoje no Real Madrid.

Sem o esquema 4-3-3, presente em todos as sete conquistas da Ligue 1.

E até sem a onipresença de Jean-Michel Aulas, que promete focar seu trabalho na área administrativa do clube.

Mudanças radicais com o intuito de recuperar a hegemonia no país e se consolidar entre os grandes clubes do continente.

Para isso, a primeira decisão foi dar plenos poderes ao técnico Claude Puel. Apesar de ter passado em branco na temporada passada, Puel foi promovido e agora concilia a função de treinador com a de manager. Um voto de confiança que serve de exemplo a qualquer clube brasileiro.

Em seguida, investiu 72 milhões de euros na contratação de novos reforços, cifra recorde na história do clube. Chegaram o argentino Lisandro López (24 milhões), o brasileiro Michel Bastos (18) e os franceses Bafétimbi Gomis (15) e Aly Cissokho (15).

Por fim, já nos treinamentos, alterou completamente a forma de atuar do time.

O 4-3-3 foi substituído pelo 4-4-2. Isso não significa que a equipe ficará sem ponteiros, mas estes terão que se preocupar mais com a marcação.

Uma outra novidade foi a valorização do coletivo. Não faz sentido manter um esquema que priorize as qualidades individuais de cada atleta se o elenco não dispõe mais de um jogador decisivo, como eram Juninho e Benzema.

Este novo Lyon - principalmente seu setor ofensivo - tem tudo para dar certo. Mas precisa de tempo para se adaptar. Se o entrosamento for rápido, é favorito ao título. Caso contrário, terá dificuldades para alcançar Bordeaux e Olympique de Marselha.

Maria de Villota


Esta é a mais nova piloto a receber oportunidade e em uma competição mundial.

A espanhola Maria de Villota, 29, disputará a Fórmula Superleague a partir de setembro. Como não poderia ser diferente, guiará o carro do Atlético de Madrid.


Disputou cinco anos de F3 espanhola e não obteve nenhum resultado significativo.

ATP Masters 1000 de Montreal

A partir desta segunda-feira, 10 de agosto, o fã de tênis voltará a acompanhar os melhores tenistas do mundo no Aberto do Canadá.

Para quem não sabe, este é o terceiro torneio mais antigo do circuito, atrás apenas de Wimbledon e do US Open. Foi criado em 1881 e, atualmente, tem como sedes as cidades de Toronto e Montreal.

Existe uma alternância de sede todo ano. Em 2009, é a vez de Montreal.

Se há algo sensacional no Aberto do Canadá é a imprevisibilidade de resultados.

Quase todo ano temos uma zebra chegando às fases decisivas.

Em 1997, Guga perdeu a final para o desconhecido Chris Woodruff. Com o título, o americano alcançou na ocasião o melhor ranking de sua carreira: a vigésima nona colocação.

Em 2000, o israelense Harel Levy saiu do qualyfing e alcançou a decisão. Acabou derrotado pelo russo Marat Safin.

O romeno Andrei Pavel deu as caras em 2001, conquistando seu único Masters 1000 ao superar o australiano Patrick Rafter.

Outras surpresas ainda foram os vice-campeonatos de Richard Gasquet em 2006 e do alemão Nicolas Kiefer em 2008. O primeiro ainda era visto como uma grande promessa e o segundo ressurgiu no circuito após o ótimo desempenho em Toronto.

Portanto, este ano, não estranhem se algum azarão der as caras.

Ainda mais com Rafael Nadal voltando de contusão e Roger Federer de uma "licença-maternidade".