sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Os piores times da Europa

Pode parecer um tanto quanto precoce, mas muitos dos campeonatos nacionais na Europa já conhecem, ao menos, um de seus "favoritos" ao rebaixamento.

Times que não conquistaram um ponto sequer em suas ligas e que têm dificuldade até para balançar as redes adversárias.

Abaixo, você confere um levantamento feito pelo blog com o desempenho destes clubes:


Espanha - Após 4 rodadas

Xerez

Nenhum ponto conquistado
Gols Pró: zero
Gols Contra: onze (pior defesa da liga BBVA)
Principais derrotas: 5x0 para o Real Madrid (fora de casa) e 3x0 para o Deportivo (casa). Brasileiro Renan, ex-Internacional, é o goleiro titular da equipe.

Portugal - Após 5 rodadas

Naval

1 ponto conquistado
Gols Pró: 1
Gols Contra: 9
O empate em casa contra o recém-promovido Olhanense, na primeira rodada, foi o único resultado "positivo" do Naval.

Inglaterra - Após 6 rodadas

Portsmouth

Nenhum ponto conquistado
Gols Pró: 3 (pior ataque da Premiership, ao lado do Birmingham)
Gols Contra: 12
A goleada de 4x1 para o Arsenal foi o pior resultado até o momento.

França - Após 6 rodadas

Grenoble

Nenhum ponto conquistado
Gols Pró: 2 (pior ataque da competição)
Gols Contra: 12
Vem de goleada, em casa, para o Rennes (4x0). Os maus resultados fizeram com que os dirigentes reduzissem os preços dos ingressos para oito euros (estudante).

Turquia - Após 6 rodadas

Kasimpasa

Nenhum ponto conquistado
Gols Pró: 3
Gols Contra: 15 (pior defesa da Superlig)
Na última rodada, quase complicou a vida do Galatasaray. Estava empatando em casa contra os líderes do campeonato até os 43 da segunda etapa. Acabaram sofrendo dois gols e perderam por 3x1. Time dos brasileiros André Moritz, ex-Flu, e André Galiassi, ex-Cluj (Romênia).

Grécia - Após 4 rodadas

Panthrakikos

Nenhum ponto conquistado
Gols Pró: 1
Gols Contra: 6
Não tem números tão ruins, mas a liga grega não constuma ter uma média alta de gols, o que os favorece. O meia brasileiro Tiago Freitas, 29, estava no Naval na última temporada. Ou seja, tentou escapar de um time ruim, mas acabou parando em outro do mesmo nível.

Holanda - Após 7 rodadas

Waalwijk

Nenhum ponto conquistado
Gols Pró: 3
Gols Contra: 19 (disparado, a pior defesa da Eredivisie)
O grande vexame da equipe aconteceu na terceira rodada, quando perdeu em casa para o AZ Alkmaar por 6x0.

Itália - Após 5 rodadas

Atalanta

1 ponto conquistado
Gols Pró: 1
Gols Contra: 7
O único ponto do time foi conquistado na última rodada, após empate sem gols, em casa, contra o Catania (que tem 2 pontos no Calcio).

Ucrânia - Após 7 rodadas

Kryvbas

1 ponto conquistado
Gols Pró: 5 (pior ataque da liga)
Gols Contra: 16 (pior defesa da liga)
Assim como a Atalanta, conseguiu seu primeiro ponto na última rodada. 0x0 contra o Vorskla, fora de casa.

Bélgica - Após 8 rodadas

Roeselare

2 pontos conquistados
Gols Pró: 8
Gols Contra: 21 (disparado, a pior defesa da Jupiler League)
Seus dois únicos pontos vieram de dois empates nas duas primeiras rodadas da competição. Dali em diante, seis derrotas seguidas e vinte gols sofridos.

A nova realidade salarial no futebol francês

Apesar da Ligue 1 registrar vencimentos enormes para alguns jogadores (ver post abaixo), o que se vê no país é uma nova realidade salarial.

Na temporada 2008/09, o salário médio dos jogadores da primeira divisão era de 47.700 euros. Em 2009/10, este valor caiu para 45.300.

A mesma tendência é vista na Ligue 2. Os 13.300 euros de média caíram para 10.300.

Como explicar estes números?

Um argumento é o da troca da quantidade pela qualidade. Isso pode ser visto, por exemplo, no mercado de transferências. Na última janela, os clubes do país desembolsaram 238 milhões de euros com 89 jogadores, frente a 212 milhões com 134 da temporada anterior.

Com isso, os elencos foram enxugados e os profissionais que apenas lutavam para fazer parte do banco de reserva acabaram substitídos por jovens formados na base.

É muito melhor gastar 2 mil euros com um garoto formado no clube do que pagar 40 para um atleta que você apenas tem boas referências.

Uma segunda possibilidade é o novo modelo de contrato adotado em parte da Europa (Barcelona é um deles). Os acordos são renegociados, os dirigentes propõem um salário fixo menor e oferecem uma gratificação até 30% maior do que o salário atual a partir do desempenho da equipe na temporada.

Dessa forma, os clubes que não alcançarem seus objetivos sentirão menos os efeitos de uma não classificação para uma competição continental.

Raony Carvalho, o brasileiro que venceu Del Potro


Este é um dos melhores posts de blog dos últimos tempos.

Uma relíquia pouco comentada no meio esportivo.

Foi publicada pelo jovem Alê Salvador, do IG.

Em 2003, ainda em sua cidade-natal, Ribeirão Preto, o então sócio do clube Sociedade Recreativa de Esportes acompanhou o Banana Bowl, maior torneio de base do tênis mundial.

E teve a oportunidade de assistir a jogos dos seguintes garotos: Santiago Giraldo (Colômbia), Thomaz Bellucci (Brasil) e Juan Martin Del Potro (Argentina).

É isso mesmo. O atual campeão do US Open esteve no interior de São Paulo disputando um torneio.

Naquela época, o argentino já dava trabalho aos adversários. Chegou como cabeça-de-chave número 8 e alcançou a final.

Só não levou o título para casa porque do outro lado havia o brasileiro Raony Carvalho.

Quem?

Raony Carvalho.

Mais um brasileiro que cansou de esperar uma oportunidade no país e que partiu para os Estados Unidos assim que recebeu um convite da universidade Texas Tech.

O responsável pelo seu recrutamento foi o também brasuca Marcelo Ferreira, assistente técnico da Tech.

Por lá desde 2008, Raony concilia treinos e estudos.

Em sua primeira temporada, recebeu o prêmio de revelação do ano no circuito da ITA (Intercollegiate Tennis Association).

Apesar de ver o adversário daquela final do Banana Bowl campeão do US Open hoje, Raony segue com o sonho e espera que o sucesso no Texas seja um degrau para sua carreira profissional.