José Acasuso (Argentina)
Mischa Zverev (Alemanha)
Andy Roddick (Estados Unidos)
Juan Martin Del Potro (Argentina)
Tommy Haas (Alemanha)
Stanislas Wawrinka (Suíça)
Gael Monfils (França)
Esta é a lista dos tenistas que já abandonaram o Masters 1000 de Xangai no decorrer de uma partida alegando contusão.
O alto número de lesionados não é apenas uma coincidência. Muito pelo contrário. É fruto do
puxadíssimo calendário da ATP.
Dos sete citados acima, apenas Zverev destoa quando o assunto é jogos no ano: tem apenas 39. O restante, em compensação...
Roddick e Del Potro, por exemplo, já superaram a barreira dos 60. E ainda tem pela frente o Masters 1000 de Paris e a Masters Cup, em Londres.
As críticas à quantidade de partidas na temporada só aumenta.
Nadal culpou o excesso de jogos para a contusão sofrida em junho. Roddick e Del Potro acompanharam o relator. Os três exigem que o calendário seja revisto. Além disso, pedem mais dias de férias e um tempo maior de preparação.
Para piorar, foi criada este ano uma regra que obriga os doze melhores do circuito a participar de todos os Grand Slams e Masters 1000. No caso de não justificarem a ausência, são punidos com a não participação na próxima edição do mesmo torneio.
Destes doze, o único que não precisa dar satisfação alguma é Roger Federer. Isso porque o regulamento não é válido para tenistas com mais de 600 partidas disputadas no circuito.
Não por acaso, Federer preferiu ficar descansando na Suíça.
Murray, que provou para a ATP estar lesionado, foi outro que não embarcou para a Ásia.
O sinal amarelo já foi dado em Xangai.
Quem sai perdendo é o público, que acaba privado de acompanhar os melhores tenistas do mundo em perfeitas condições de jogo.
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Em tempo: pelas quartas-de-final, uma oitava desistência. O croata Ivan Ljubicic abandonou a partida contra Rafael Nadal, antes do início do terceiro set.