Comentários sobre Curso de Jornalismo Esportivo
A Revista CULT, em parceria com o diário Lance!, organizou no último Sábado um curso de Jornalismo Esportivo com a presença de quatro profissionais: Juca Kfouri, Soninha Francine, Paulo Vinicius Coelho e Caio Ribeiro. O BLOG DO MASSI esteve lá e vai contar o que de melhor aconteceu no evento.
O primeiro palestrante foi Kfouri, jornalista da Folha de São Paulo, da Rádio CBN e da ESPN Brasil. Com muita experiência na área, contou um pouco de sua trajetória. Sua passagem pela Rede Globo foi o ponto alto do relato, já que mostrou o que é o Padrão Globo de Qualidade. Precisou fazer trinta pilotos antes de entrar no ar por um minuto e meio no Jornal da Globo, freqüentou uma fonoaudióloga e segundo frase de Alice Maria, mulher forte da emissora em tempos passados, “aprendeu a fazer televisão”. Antes, Juca havia trabalhado no SBT por quatro anos, onde apenas “aparecia na TV”.
Apesar de “escravo” de seu blog, o BLOG DO JUCA, onde posta diariamente, criticou suavemente esse novo meio, pois precisa escrever textos menores e não há tempo suficiente para se dedicar da forma que deseja a sua coluna no jornal, que vira apenas opinativa, ao invés de ser informativa.
A segunda a falar foi a vereadora do PT, Soninha. Como Kfouri, afirmou que seu sucesso no jornalismo esportivo veio por acaso, já que era VJ da MTV, casa que trabalhou por oito anos. Destacando o olhar feminino no futebol, a apresentadora discutiu sobre futebol feminino e arbitragem, mais especificamente, Ana Paula de Oliveira. Disse não acreditar num campeonato nacional para Marta e companhia e propôs ligas regionais, onde o custo e o desgaste com viagens seriam menores. Quanto às juízas e assistentes, preferiu não distingui-las dos homens e apontou que o problema real é a inexistência de um profissional do apito, já que não recebem um bom salário e precisam conciliar duas profissões.
Já na parte da tarde, o especialista em táticas, PVC, foi alvo de excessiva tietagem por parte dos espectadores. Por mais que tentasse abordar o jornalismo, seu “estigma” de profundo conhecedor do Coritiba de 1975 ou do Moto Clube de 1989 fez com que fosse sempre indagado sobre equipes em particular e sua prancheta. Porém, surpreendeu ao demonstrar uma boa formação e dar uma visão geral do meio. Para ele, o melhor para um jornalista é começar pelo impresso, onde aprenderá sobre a técnica da apuração. Alertou ao vínculo com atletas, que não deve ser excessivo. Não acredite que isso lhe proporcionará novas fontes ou “furos”. No fim, ainda deu uma dica para entrevistas. Evite o “você não acha” e tente colocar tópicos na pergunta para que a resposta seja dada corretamente. Caso contrário, o entrevistado ficará em situação desconfortável.
Com certa desconfiança do público por não ter uma formação na área, Caio Ribeiro, ex-jogador e atualmente comentarista da Rádio Globo e do Arena Sportv, deu liberdade para questionamentos sobre sua situação e nome, que permitiu “pular” etapas. Com muita humildade, relatou a visão do esportista e cuidados que os jornalistas têm que ter com atletas. Não basta dizer que fulano não é digno de vestir a camisa de determinado clube ou sicrano não honra as tradições de sua equipe. Precisamos ser coerentes em nossas opiniões, não falar as coisas da “boca pra fora” e saber que o jogador também é um ser humano e que possui problemas. Por viver no meio, lembrou que se quisermos obter informações sigilosas, o melhor é se consultar com membros da comissão técnica, como massagistas, nutricionistas ou preparadores físicos, pois entre jogadores existe uma cumplicidade.
O primeiro palestrante foi Kfouri, jornalista da Folha de São Paulo, da Rádio CBN e da ESPN Brasil. Com muita experiência na área, contou um pouco de sua trajetória. Sua passagem pela Rede Globo foi o ponto alto do relato, já que mostrou o que é o Padrão Globo de Qualidade. Precisou fazer trinta pilotos antes de entrar no ar por um minuto e meio no Jornal da Globo, freqüentou uma fonoaudióloga e segundo frase de Alice Maria, mulher forte da emissora em tempos passados, “aprendeu a fazer televisão”. Antes, Juca havia trabalhado no SBT por quatro anos, onde apenas “aparecia na TV”.
Apesar de “escravo” de seu blog, o BLOG DO JUCA, onde posta diariamente, criticou suavemente esse novo meio, pois precisa escrever textos menores e não há tempo suficiente para se dedicar da forma que deseja a sua coluna no jornal, que vira apenas opinativa, ao invés de ser informativa.
A segunda a falar foi a vereadora do PT, Soninha. Como Kfouri, afirmou que seu sucesso no jornalismo esportivo veio por acaso, já que era VJ da MTV, casa que trabalhou por oito anos. Destacando o olhar feminino no futebol, a apresentadora discutiu sobre futebol feminino e arbitragem, mais especificamente, Ana Paula de Oliveira. Disse não acreditar num campeonato nacional para Marta e companhia e propôs ligas regionais, onde o custo e o desgaste com viagens seriam menores. Quanto às juízas e assistentes, preferiu não distingui-las dos homens e apontou que o problema real é a inexistência de um profissional do apito, já que não recebem um bom salário e precisam conciliar duas profissões.
Já na parte da tarde, o especialista em táticas, PVC, foi alvo de excessiva tietagem por parte dos espectadores. Por mais que tentasse abordar o jornalismo, seu “estigma” de profundo conhecedor do Coritiba de 1975 ou do Moto Clube de 1989 fez com que fosse sempre indagado sobre equipes em particular e sua prancheta. Porém, surpreendeu ao demonstrar uma boa formação e dar uma visão geral do meio. Para ele, o melhor para um jornalista é começar pelo impresso, onde aprenderá sobre a técnica da apuração. Alertou ao vínculo com atletas, que não deve ser excessivo. Não acredite que isso lhe proporcionará novas fontes ou “furos”. No fim, ainda deu uma dica para entrevistas. Evite o “você não acha” e tente colocar tópicos na pergunta para que a resposta seja dada corretamente. Caso contrário, o entrevistado ficará em situação desconfortável.
Com certa desconfiança do público por não ter uma formação na área, Caio Ribeiro, ex-jogador e atualmente comentarista da Rádio Globo e do Arena Sportv, deu liberdade para questionamentos sobre sua situação e nome, que permitiu “pular” etapas. Com muita humildade, relatou a visão do esportista e cuidados que os jornalistas têm que ter com atletas. Não basta dizer que fulano não é digno de vestir a camisa de determinado clube ou sicrano não honra as tradições de sua equipe. Precisamos ser coerentes em nossas opiniões, não falar as coisas da “boca pra fora” e saber que o jogador também é um ser humano e que possui problemas. Por viver no meio, lembrou que se quisermos obter informações sigilosas, o melhor é se consultar com membros da comissão técnica, como massagistas, nutricionistas ou preparadores físicos, pois entre jogadores existe uma cumplicidade.
De modo geral, um bom curso, mas que se dedicou exclusivamente ao futebol e não se ateve ao nome do curso: jornalismo esportivo.
Um comentário:
não tirou fotos?
o blog do massi tá em todas! uhu!
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