Tira-teima na Copa do Mundo de vôlei
É decisão. Nessa próxima madrugada, às 1h30min, a seleção feminina de vôlei entra em quadra para seu penúltimo jogo na Copa do Mundo. O jogo é contra a Sérvia.
Para situar todos, o torneio é disputado no sistema de todos contra todos e as três melhores equipes garantem vaga para as Olimpíadas de Pequim.
A Itália, que derrotou o Brasil ontem por três sets a zero (25/20, 25/23 e 25/19), está praticamente garantida com nove vitórias em mesmo número de jogos.
As americanas vêm logo atrás, com apenas uma derrota, sofrida também na última noite, para a Sérvia, agora terceira colocada. O Brasil está em quarto, perdendo no set average. Logo, teremos o tira-teima em poucos instantes. Cuba está em quinto e também tem chances.
Gostaria de já alertar os brasileiros. Essa seleção é talentosa, mas terá que fazer milagres se quiser o ouro olímpico. Tentarei explicar um a um.
Primeiramente, temos excelentes atacantes. Paula Pequeno, Sheila e Jaqueline são motivos de orgulho. Fazem quase 90% dos nossos pontos. E são completas. Sabem defender e sacam forte.
Contudo, a recepção da equipe é horrível. Sassá entrou na partida e foi alvo constante dos serviços italianos e a bola não chegava nas mãos de Fofão. O mesmo ocorre com as meios-de-rede.
Aliás, as meios-de-rede estão aquém do que podem demonstrar. Fabiana é nova e tem muito potencial, mas está cometendo erros que tiram de Fofão a confiança em mandar bolas a ela.
Walewska é alta, experiente, mas tem um péssimo aproveitamento em todos os fundamentos.
Vejo o desânimo de Zé Roberto. O time comete erros bobos, ele tenta se acalmar, dá instruções precisas, mas falta material humano. Não existem muitas opções no banco de reservas.
A Itália venceu por não cometer erros de fundamentos.
O Brasil sofre também com o lado psicológico. Desde o episódio de Atenas, contra a Rússia, mostramos uma fragilidade. O time precisa abrir uma boa vantagem para ficar com segurança. Sempre, ao chegar na casa dos vinte pontos, no momento de definição, o time não reage.
As chances de classificação são boas, mas para os Jogos Olímpicos, ainda falta muito.
Para situar todos, o torneio é disputado no sistema de todos contra todos e as três melhores equipes garantem vaga para as Olimpíadas de Pequim.
A Itália, que derrotou o Brasil ontem por três sets a zero (25/20, 25/23 e 25/19), está praticamente garantida com nove vitórias em mesmo número de jogos.
As americanas vêm logo atrás, com apenas uma derrota, sofrida também na última noite, para a Sérvia, agora terceira colocada. O Brasil está em quarto, perdendo no set average. Logo, teremos o tira-teima em poucos instantes. Cuba está em quinto e também tem chances.
Gostaria de já alertar os brasileiros. Essa seleção é talentosa, mas terá que fazer milagres se quiser o ouro olímpico. Tentarei explicar um a um.
Primeiramente, temos excelentes atacantes. Paula Pequeno, Sheila e Jaqueline são motivos de orgulho. Fazem quase 90% dos nossos pontos. E são completas. Sabem defender e sacam forte.
Contudo, a recepção da equipe é horrível. Sassá entrou na partida e foi alvo constante dos serviços italianos e a bola não chegava nas mãos de Fofão. O mesmo ocorre com as meios-de-rede.
Aliás, as meios-de-rede estão aquém do que podem demonstrar. Fabiana é nova e tem muito potencial, mas está cometendo erros que tiram de Fofão a confiança em mandar bolas a ela.
Walewska é alta, experiente, mas tem um péssimo aproveitamento em todos os fundamentos.
Vejo o desânimo de Zé Roberto. O time comete erros bobos, ele tenta se acalmar, dá instruções precisas, mas falta material humano. Não existem muitas opções no banco de reservas.
A Itália venceu por não cometer erros de fundamentos.
O Brasil sofre também com o lado psicológico. Desde o episódio de Atenas, contra a Rússia, mostramos uma fragilidade. O time precisa abrir uma boa vantagem para ficar com segurança. Sempre, ao chegar na casa dos vinte pontos, no momento de definição, o time não reage.
As chances de classificação são boas, mas para os Jogos Olímpicos, ainda falta muito.
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