segunda-feira, 23 de junho de 2008

Pensando a longo prazo, Villarreal traz Altidore e quer seis do River Plate

De hoje (23 de junho) até o fechamento do mercado europeu, estarei publicando diversos posts a respeito das transações internacionais.

Para começar, nada melhor do que falar do clube-sensação na última temporada, o Villarreal.

A temporada 2007/08 começou com a dispensa de Riquelme pelo técnico Manuel Pellegrini, algo que deixou todos os especialistas atônitos.

Porém, o chileno não é louco de afastar Román e não se reforçar.

Trouxe peças importantes, como os meias Robert Pires e Matías Fernández e os atacantes Nihat e Rossi.

Para esta temporada, a Champions League é o sonho maior. Mas, sabendo das dificuldades, o objetivo principal passa a ser a consolidação como nova força no futebol espanhol e, consequentemente, nova classificação para a competição européia (aumenta consideravelmente as receitas).

Para isso, são necessários reforços.

Só que para obtê-los, nenhuma loucura é feita.

O atacante Joseba Llorente foi o primeiro a chegar. Seu contrato com o Valladolid havia se expirado e o Submarino Amarelo não perdeu tempo. Ofereceu um belo contrato ao atleta, com direito a luvas milionárias.

Logo depois, vieram os uruguaios Eguren (ou Ledesma, como preferir) e Robert Flores. No primeiro, apenas 1,5 milhão de euros. No segundo, os valores não foram divulgados. São aquelas apostas sul-americanas que vem dando certo ultimamente na equipe.

A quarta aquisição foi a de maior impacto até agora: Altidore. O americano de 18 anos é a maior promessa do país desde Freddy Adu. Atuava no New York Red Bulls, onde fez 13 gols em 33 partidas. Por 6 milhões deu euros, arrumou as malas rumo ao futebol espanhol.

Curiosamente, Altidore pode não atuar pelo Villarreal em 2008/09. A direção do clube pensa em emprestá-lo para outro time da primeira divisão da Espanha, onde ganharia minutos e expêriência.

Vale o registro ainda do acordo com o River Plate, prestes a se concretizar. 8 ou 9 milhões de euros por 6 promessas da base do time argentino.

Por último, Lucho González está pressionando o Porto para liberá-lo ao Submarino. Vê que este é o momento para alçar vôos maiores.

4 comentários:

Filipe Araújo disse...
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Filipe Araújo disse...

Dois pitacos:

1ºNão foi uma loucura tão grande assim dispensar Riquelme. O resultado do time nesta temporada diz tudo. Independentemente dos jogadores que chegaram.

2ºa negociação com o River é a seguinte. apesar do dinheiro investido, os jogadores permanceriam em Nuñez, pois os direitos esportivos seguiriam com o River. A vantagem seria em transferências futuras, com a prioridade de compra ao submarino amarelo.

abrazo!

http://gambetas.blogspot.com

deTrivella disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
deTrivella disse...

Salve Massi! Você tem idéia da onde vem o dinheiro do orçamento do Sub ? Essas equipes espanholas são meio esquisitas, sabe. Dependem de um mecenas ou algo parecido. Lemba do Lendoiro no Deportivo LaCoruña ? quando a fonte secou por lá, o time deu uma baqueada. A cada dois ou três anos há um revezamento para vermos quem será a sensação espanhola do momento. Já foi o Valência (que tem boa estrutura e torcida), já foi o Depor, o Betis.. Lembra do Zaragoza ? venceu o Arsenal na Recopa... acho que em todos países surgem estes fenômenos, mas na Espanha, devido ao monópolio dos gigantes, este fato é mais aberrante.
Por falar em $$.. quem está mal das pernas por la é a Real Soceidad... Grande abrç, Trivella