F1, Stock Car, Vôlei de Praia e Rede Globo
Todos sabem que a Rede Globo é quem determina o horário de todos os eventos no país.
Tal medida é resultado da dependência do esporte brasileiro das receitas vindas dos direitos de transmissão.
Na última semana, a programação esportiva novamente esteve na pauta da emissora carioca.
Primeiro com o horário do GP Brasil de Fórmula 1.
Bernie Ecclestone, chefe da F1, solicitou que a corrida fosse realizada às 15h (18h na Europa). A Globo, por sua vez, queria que a largada ocorresse uma hora antes (às 14h de Brasília e 17h no Velho Continente).
O resultado: saiu vitoriosa a categoria.
Já neste último final de semana, uma situação curiosa.
Dois eventos no Esporte Espetacular. Etapa do Guarujá do Circuito Mundial de Vôlei de Praia e Stock Car.
O primeiro teve início às 10h. O segundo estava programado para às 11h. Mas...
Às 11h20min, todos os pilotos da Stock estavam alinhados no grid, esperando apenas o fim da conquista de Harley e Pedro Solberg.
Um desrespeito com a torcida que compareceu, com os pilotos, com os mecânicos, enfim, com todos que estavam envolvidos com a corrida no Autódromo de Curitiba.
Desde que a Globo comprou os direitos da Stock Car - em função do investimento de Galvão Bueno na categoria -, ela abusa de seu poder.
Esse poder da dupla GG (Galvão-Globo) fez com que Popó Bueno, filho do locutor, fosse beneficiado em julgamento e se classificasse para o playoff.
Luciano Burti, comentarista da Globo e principal prejudicado com a decisão, ficou calado. Preferiu não entrar em conflito com a emissora e abriu mão das chances de título.
Já passou da hora de mudarmos este quadro. Este fato só afasta os patrocinadores a longo prazo. Eles ganham em retorno de imagem, mas saem derrotados em credibilidade.
Apesar de citar a Stock Car, este exemplo deveria servir para todas as outras competições esportivas do país.
Uma partida futebol às 21h40 tem todos os problemas que já conhecemos, mas também nos impede de vender os direitos de transmissão de campeonatos nacionais e internacionais para outros países.
Um lucro a mais que poderíamos obter e que impediria a Globo de monopolizar o Campeonato Brasileiro
Tal medida é resultado da dependência do esporte brasileiro das receitas vindas dos direitos de transmissão.
Na última semana, a programação esportiva novamente esteve na pauta da emissora carioca.
Primeiro com o horário do GP Brasil de Fórmula 1.
Bernie Ecclestone, chefe da F1, solicitou que a corrida fosse realizada às 15h (18h na Europa). A Globo, por sua vez, queria que a largada ocorresse uma hora antes (às 14h de Brasília e 17h no Velho Continente).
O resultado: saiu vitoriosa a categoria.
Já neste último final de semana, uma situação curiosa.
Dois eventos no Esporte Espetacular. Etapa do Guarujá do Circuito Mundial de Vôlei de Praia e Stock Car.
O primeiro teve início às 10h. O segundo estava programado para às 11h. Mas...
Às 11h20min, todos os pilotos da Stock estavam alinhados no grid, esperando apenas o fim da conquista de Harley e Pedro Solberg.
Um desrespeito com a torcida que compareceu, com os pilotos, com os mecânicos, enfim, com todos que estavam envolvidos com a corrida no Autódromo de Curitiba.
Desde que a Globo comprou os direitos da Stock Car - em função do investimento de Galvão Bueno na categoria -, ela abusa de seu poder.
Esse poder da dupla GG (Galvão-Globo) fez com que Popó Bueno, filho do locutor, fosse beneficiado em julgamento e se classificasse para o playoff.
Luciano Burti, comentarista da Globo e principal prejudicado com a decisão, ficou calado. Preferiu não entrar em conflito com a emissora e abriu mão das chances de título.
Já passou da hora de mudarmos este quadro. Este fato só afasta os patrocinadores a longo prazo. Eles ganham em retorno de imagem, mas saem derrotados em credibilidade.
Apesar de citar a Stock Car, este exemplo deveria servir para todas as outras competições esportivas do país.
Uma partida futebol às 21h40 tem todos os problemas que já conhecemos, mas também nos impede de vender os direitos de transmissão de campeonatos nacionais e internacionais para outros países.
Um lucro a mais que poderíamos obter e que impediria a Globo de monopolizar o Campeonato Brasileiro
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2 comentários:
Massi,
belo texto, realmente a Globo manda nos horários dos exentos esportivos. Esse caso da Stock Car, realmente foi uma palhaçada com o torcedor e demais presentes na corridas. Já o Popó Bueno foi beneficiado e se classificou para os playoffs, mas como castigo Cacá Bueno abandonou a corrida ontem. Já em relação aos jogos do Brasileirão, por exemplo, que são normalmente exibidos ás 21:40, a Globo por causa do horário político mudou os horários dos jogos, em vez de 21:40, o jogo começa ás 22:00, uma falta de respeito com o torcedor. Mas esse poder da Globo ta diminuindo, a Record comprou os direitos da Olímpiada de Londres em 2012 e o pan-americano em 2011...
Abraço
Massi além de ter escrito tudo nesse espaço, o texto foi bem direcionado, muita coisa acontece por traz das cameras, e a vergonha é tamanha que eles não esão nem escondendo mais. Isso tem que acabar, mas não sei se será facil.Abração e parabens
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