Estatísticas do Brasileirão 2008 - Golear não é um bom sinal
O blog do amigo Marcelo Damato (Além do Jogo), cujo link está disponível na seção Recomendo, traz números interessantes a respeito dos resultados de clubes na rodada seguinte a uma goleada.
Vale resgistrar que só foram consideradas goleadas as vitórias com três gols de diferença e pelo menos quatro gols marcados na partida.
Após 27 rodadas da competição (os números não contabilizam os resultados desta rodada), tivemos 29 goleadas.
Curiosamente, após um resultado expressivo, a tendência é uma queda de rendimento. Tanto é que apenas em sete ocasiões tivemos uma segunda vitória. Sete também é o número de empates obtidos após uma goleada. E, em 15 oportunidades, o time que estava em alta acabou sendo derrotado.
Se invertermos a situação e considerarmos as equipes que sofreram a goleada, teremos números opostos. Aqueles que tomaram uma goleada, conseguiram se recuperar no jogo seguinte em 15 ocasiões. Nove empataram e cinco tornaram a perder.
A que conclusões podemos chegar com estas informações?
Em primeiro lugar, podemos fazer uma análise do lado psicológico dos jogadores. Após uma vitória maiúscula, o elenco e a torcida ficam em euforia. Possivelmente, este time não repetirá o desempenho nos treinamentos da semana anterior. Haverá um relaxamento.
É nesta questão que Bernardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei, se sobressai aos outros treinadores. Após uma vitória convincente de seus comandados, ele não dá descanso e já os coloca para treinar (às vezes até no mesmo dia).
Se observarmos o contexto contrário (em que o time acaba de vir de uma goleada), veremos uma pressão enorme sobre os atletas. Eles tomam consciência de que precisam se recuperar o mais rápido possível. E, como vimos, isso tem acontecido frequentemente.
Também devemos tratar da parte física. Com o excesso de partidas - são semanas consecutivas com dois jogos -, os times que goleiam sentem o desgaste de terem atuado no limite durante os 90 minutos da partida anterior. Falta tempo para uma recuperação adequada.
Dois aspectos que também podem ser citados são: a baixa qualidade técnica do Campeonato Brasileiro e o "fator casa".
Com poucos jogadores de alto nível, é normal termos uma grande oscilação dentro da competição. Como não temos craques, dificilmente presenciamos uma grande sequência de vitórias.
Para explicar o "fator casa", que tem mostrado uma grande superioridade dos mandantes, está a montagem da tabela. Muitas vezes, os clubes jogam uma vez em seus domínios e depois viajam para encarar o adversário. Isso proporciona uma grande irregularidade.
Vale resgistrar que só foram consideradas goleadas as vitórias com três gols de diferença e pelo menos quatro gols marcados na partida.
Após 27 rodadas da competição (os números não contabilizam os resultados desta rodada), tivemos 29 goleadas.
Curiosamente, após um resultado expressivo, a tendência é uma queda de rendimento. Tanto é que apenas em sete ocasiões tivemos uma segunda vitória. Sete também é o número de empates obtidos após uma goleada. E, em 15 oportunidades, o time que estava em alta acabou sendo derrotado.
Se invertermos a situação e considerarmos as equipes que sofreram a goleada, teremos números opostos. Aqueles que tomaram uma goleada, conseguiram se recuperar no jogo seguinte em 15 ocasiões. Nove empataram e cinco tornaram a perder.
A que conclusões podemos chegar com estas informações?
Em primeiro lugar, podemos fazer uma análise do lado psicológico dos jogadores. Após uma vitória maiúscula, o elenco e a torcida ficam em euforia. Possivelmente, este time não repetirá o desempenho nos treinamentos da semana anterior. Haverá um relaxamento.
É nesta questão que Bernardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei, se sobressai aos outros treinadores. Após uma vitória convincente de seus comandados, ele não dá descanso e já os coloca para treinar (às vezes até no mesmo dia).
Se observarmos o contexto contrário (em que o time acaba de vir de uma goleada), veremos uma pressão enorme sobre os atletas. Eles tomam consciência de que precisam se recuperar o mais rápido possível. E, como vimos, isso tem acontecido frequentemente.
Também devemos tratar da parte física. Com o excesso de partidas - são semanas consecutivas com dois jogos -, os times que goleiam sentem o desgaste de terem atuado no limite durante os 90 minutos da partida anterior. Falta tempo para uma recuperação adequada.
Dois aspectos que também podem ser citados são: a baixa qualidade técnica do Campeonato Brasileiro e o "fator casa".
Com poucos jogadores de alto nível, é normal termos uma grande oscilação dentro da competição. Como não temos craques, dificilmente presenciamos uma grande sequência de vitórias.
Para explicar o "fator casa", que tem mostrado uma grande superioridade dos mandantes, está a montagem da tabela. Muitas vezes, os clubes jogam uma vez em seus domínios e depois viajam para encarar o adversário. Isso proporciona uma grande irregularidade.
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