Jô - sete jogos e cinco gols pelo Everton
Aos 16 anos, Jô estreou no Corinthians.
Mesmo sem ter feito muitos gols pelo clube paulista, foi negociado com o CSKA.
Na Rússia, seu futebol apareceu. Foram 44 gols em 77 partidas e até Vágner Love teve seu brilho ofuscado.
O sucesso repentino no futebol europeu o levou ao Manchester City, na época, comandado pelo tailandês Thaksin Shinawatra. Foram gastos 19 milhões de libras, a maior transação da história do clube na ocasião.
Seu início na Inglaterra foi complicado. Os problemas de adaptação, tão comuns nas explicações de jogadores brasileiros que atuam na Europa, o prejudicaram em campo.
Fora das quatro linhas, Jô não tinha ninguém para conversar. Os brasileiros Robinho, Elano e Gláuber tem suas próprias famílias e nem sempre faziam companhia. Seus pais ainda moram no Brasil. Rapidamente, sentiu solidão.
O idioma foi outro empecilho. Como não fala inglês e anda constantemente com um tradutor, o atacante não teve contato com outros jogadores do City.
As atuações abaixo da média o levaram ao banco de reservas. Jô foi tirar satisfações com o técnico Mark Hughes, mas não foi ouvido.
Aos poucos, a torcida também começou a se impacientar. O jovem entendeu o recado, mas pediu aos torcedores que só o criticassem após um ano de clube, tempo suficiente para qualquer profissional se adaptar ao novo local de trabalho.
Novamente, não teve retorno.
A saída encontrada foi mudar de ares.
Na última janela de transferências, surgiu o interesse do Everton. O clube de Liverpool tentou acertar com Love, mas optou por desembolsar menos dinheiro ao trazer Jô por empréstimo.
Na chegada ao Everton, David Moyes, manager do clube, afirmou que o que faltava ao atleta era carinho e afeto.
Phil Neville (aquele mesmo!), capitão do time, foi o responsável por inseri-lo dentro do elenco e apresentá-lo à comissão técnica. Neville mostrou que capitão não exerce sua função somente durante as partidas.
O resultado foi imediato.
Em sua estreia, diante do Bolton, dois gols.
No último final de semana, contra o Wigan, mais dois.
Já soma cinco em sete partidas.
A auto-confiança voltou.
A prova disso é que Jô não liga se tiver que voltar ao City na temporada 2009/10. Promete dar a volta por cima em Manchester e ser lembrado por Dunga em futuras convocações.
Mesmo sem ter feito muitos gols pelo clube paulista, foi negociado com o CSKA.
Na Rússia, seu futebol apareceu. Foram 44 gols em 77 partidas e até Vágner Love teve seu brilho ofuscado.
O sucesso repentino no futebol europeu o levou ao Manchester City, na época, comandado pelo tailandês Thaksin Shinawatra. Foram gastos 19 milhões de libras, a maior transação da história do clube na ocasião.
Seu início na Inglaterra foi complicado. Os problemas de adaptação, tão comuns nas explicações de jogadores brasileiros que atuam na Europa, o prejudicaram em campo.
Fora das quatro linhas, Jô não tinha ninguém para conversar. Os brasileiros Robinho, Elano e Gláuber tem suas próprias famílias e nem sempre faziam companhia. Seus pais ainda moram no Brasil. Rapidamente, sentiu solidão.
O idioma foi outro empecilho. Como não fala inglês e anda constantemente com um tradutor, o atacante não teve contato com outros jogadores do City.
As atuações abaixo da média o levaram ao banco de reservas. Jô foi tirar satisfações com o técnico Mark Hughes, mas não foi ouvido.
Aos poucos, a torcida também começou a se impacientar. O jovem entendeu o recado, mas pediu aos torcedores que só o criticassem após um ano de clube, tempo suficiente para qualquer profissional se adaptar ao novo local de trabalho.
Novamente, não teve retorno.
A saída encontrada foi mudar de ares.
Na última janela de transferências, surgiu o interesse do Everton. O clube de Liverpool tentou acertar com Love, mas optou por desembolsar menos dinheiro ao trazer Jô por empréstimo.
Na chegada ao Everton, David Moyes, manager do clube, afirmou que o que faltava ao atleta era carinho e afeto.
Phil Neville (aquele mesmo!), capitão do time, foi o responsável por inseri-lo dentro do elenco e apresentá-lo à comissão técnica. Neville mostrou que capitão não exerce sua função somente durante as partidas.
O resultado foi imediato.
Em sua estreia, diante do Bolton, dois gols.
No último final de semana, contra o Wigan, mais dois.
Já soma cinco em sete partidas.
A auto-confiança voltou.
A prova disso é que Jô não liga se tiver que voltar ao City na temporada 2009/10. Promete dar a volta por cima em Manchester e ser lembrado por Dunga em futuras convocações.
Um comentário:
Jô é daqueles poucos atacantes muito altos, magros e desajeitados. Técnico e fazedor de gols. Não fosse o tom de pele, seria idêntico ao inglês Petr Crouch.
Abraços, Massi,
www.esportejornalismo.blogspot.com
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