O doping de Gasquet e seu plano de defesa
No dia 10 de maio, o L'Équipe soltava a bomba: o tenista Richard Gasquet, 21º do mundo, havia sido pego no antidoping.
A substância encontrada em sua urina foi a cocaína, mesma droga que encerrou a carreira da suíça Martina Hingis em 2007.
O exame foi realizado no dia 28 de março, em Miami. Curiosamente, logo após o teste, Gasquet anunciou que não participaria do Masters 1000, alegando dores no ombro.
A defesa do francês está pronta. Ele foi a uma boate com o cantor Sinclair na Flórida e acabou consumindo a droga involuntariamente, ou seja, resultado de uma noite festiva.
Para provar que não consome cocaína com regularidade, o tenista fará uma análise capilar. Através do cabelo é possível comprovar se a droga foi utilizada em outras ocasiões.
O que prejudicará Gasquet será a taxa de cocaína encontrada: 1,45 miligramas, enquanto o permitido pelos laboratórios antidopagem é 0,5 mg.
Segundo as novas regras da WADA, a suspensão para um caso como esse é de dois anos. Como tem apenas 23, é provável que retome sua carreira posteriormente.
Porém, "Le génie" (o gênio), apelido dado pelos franceses, mancha a imagem de um país que estava iniciando um processo de consolidação no cenário do tênis mundial.
Algumas figuras importantes da modalidade se manifestaram a respeito do caso. Confira abaixo:
Henri Leconte, finalista de Roland Garros em 1988: "Quando brincamos com fogo e somos pegos, é preciso assumir as consequências. É uma pena, ele vai manchar sua carreira, que já estava comprometida pelas diversas contusões."
A substância encontrada em sua urina foi a cocaína, mesma droga que encerrou a carreira da suíça Martina Hingis em 2007.
O exame foi realizado no dia 28 de março, em Miami. Curiosamente, logo após o teste, Gasquet anunciou que não participaria do Masters 1000, alegando dores no ombro.
A defesa do francês está pronta. Ele foi a uma boate com o cantor Sinclair na Flórida e acabou consumindo a droga involuntariamente, ou seja, resultado de uma noite festiva.
Para provar que não consome cocaína com regularidade, o tenista fará uma análise capilar. Através do cabelo é possível comprovar se a droga foi utilizada em outras ocasiões.
O que prejudicará Gasquet será a taxa de cocaína encontrada: 1,45 miligramas, enquanto o permitido pelos laboratórios antidopagem é 0,5 mg.
Segundo as novas regras da WADA, a suspensão para um caso como esse é de dois anos. Como tem apenas 23, é provável que retome sua carreira posteriormente.
Porém, "Le génie" (o gênio), apelido dado pelos franceses, mancha a imagem de um país que estava iniciando um processo de consolidação no cenário do tênis mundial.
Algumas figuras importantes da modalidade se manifestaram a respeito do caso. Confira abaixo:
Henri Leconte, finalista de Roland Garros em 1988: "Quando brincamos com fogo e somos pegos, é preciso assumir as consequências. É uma pena, ele vai manchar sua carreira, que já estava comprometida pelas diversas contusões."
Patrice Dominguez, diretor técnico da FFT (Federação Francesa de Tênis) : "A federação vai seguir com a maior atenção o desenvolvimento desse caso, evitando fazer um julgamento moral precipitado. Nós estamos com Richard e o apoiaremos."
Fabrice Santoro, tenista francês e 43º do mundo: "Estou esperando saber mais do caso. Conheço Richard há nove anos e, portanto, estou muito surpreso. Conheço seu modo de vida e isso me surpreende enormemente, pois isso não combina com ele. Falei com ele ao telefone, ele está triste e verdadeiramente chocado."
Fabrice Santoro, tenista francês e 43º do mundo: "Estou esperando saber mais do caso. Conheço Richard há nove anos e, portanto, estou muito surpreso. Conheço seu modo de vida e isso me surpreende enormemente, pois isso não combina com ele. Falei com ele ao telefone, ele está triste e verdadeiramente chocado."
Michaël Llodra, tenista francês e 74º do mundo: "A cocaína não é dopante, mas é uma substância proibida. Confirmado o caso, ele deverá conviver com isso e, principalmente, se explicar. Isso seria lamentável para o tênis francês, mas ele sozinho sofrerá as consequências."
Roger Federer, tenista suíço e número 2 do ranking da ATP: "Antes de me pronunciar, quero escutar a ele primeiro. Quando der sua versão, então darei a minha."
Um comentário:
Uma pena que grandes atletas ainda caiam neste erro.
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