FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É
As imagens não deixam dúvidas. Os movimentos são os mesmos. O jeito de correr, a postura, os braços ligeiramente dobrados e o polegar “dentro” da mão. Os jogadores a que me refiro são: Zinedine e Enzo Zidane.
O primeiro dispensa comentários. Já o segundo PRECISA ser apresentado para o público. A nova “promessa” do futebol tem apenas 12 anos, é filho do melhor jogador do mundo nos anos de 1998, 2000 e 2003 e ensaia seus primeiros passos nas categorias de base do Real Madrid. Seu nome é uma homenagem ao ex-jogador de futebol e ídolo de Zizou, o uruguaio Enzo Francescoli.
Recentemente, alguns jornalistas estiveram acompanhando o menino de perto. David Ruiz, do diário Marca (Espanha), por exemplo, assistiu o 1x0 diante do arqui-rival Barcelona. Ficou impressionado com o que viu. Segundo ele, não há dúvidas de que o jovem atleta é um gênio.
Porém, a prioridade da família no momento é outra. Quer Enzo aproveitando a vida como todas as crianças e tirando boas notas na escola. Por isso, Zizou foi reticente ao colocá-lo para treinar em seu ex-time. Diz que o futebol, para o filho, não pode ser mais que um lazer. Preferia que ele continuasse a jogar no clube do bairro. A mãe, Véronique, teme pela exposição do garoto junto à mídia. Há também a preocupação para que não se torne uma caricatura do pai.
Após a aposentadoria, Zidane tem levado uma vida tranqüila em Madrid. Vive na mansão de seus sonhos, acompanha de perto o crescimento de seus quatro filhos, os leva na escola e, aos sábados, é visto na Ciudad Deportiva (centro de treinamento do Real Madrid), onde os jogos de Enzo são disputados.
No Brasil, caso semelhante ocorre com o atacante Mateus Oliveira, filho do tetracampeão Bebeto. Ele foi convocado pela Seleção Brasileira Sub-13 para disputar a Copa Internacional do Mediterrâneo.
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