quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Santos vai formar jogadores no Egito

GABRIEL CODAS - Máquina do Esporte


O Santos aposta na venda de franquias de suas escolas de futebol no exterior para colaborar na internacionalização da marca do clube e diversificar a fonte de receitas. A primeira foi inaugurada no Canadá, mas a unidade do Egito, que segue outro modelo, será a grande atração do projeto.

“Na verdade será um centro de treinamento e formação, que será inaugurado na cidade do Cairo em janeiro do próximo ano. Faz parte de um empreendimento construído por um grupo de empresários, com apoio do governo local e respaldo do clube”, afirma José Carlos Perez, supervisor do escritório do Santos em São Paulo, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte.

O local ficará dentro de um condomínio de alto luxo que, só na primeira etapa de desenvolvimento, demandou aporte de mais de US$ 50 milhões. A fase inicial do CT contará com alojamento para 180 garotos, que será expandido para 300 até a conclusão do projeto.

“Lá teremos jovens de cinco a 14 anos da região do Oriente Médio e da África. Os jogadores formados podem ser aproveitados no Santos e, uma eventual venda, nós ficamos 60% do valor da negociação e o CT com 40%. Caso o clube não se interesse por um atleta, terá participação de 40% na transferência”, diz Perez.

A unidade do Cairo utilizará a marca do Santos em todos os itens. O material esportivo, por exemplo, será fornecido pela Umbro de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

”Além disso, dentro do condomínio vai ter uma escolinha para os filhos dos moradores. No Brasil, a nossa estratégia é usar o nome Meninos da Vila, mas no exterior a marca Santos Futebol Clube tem maior apelo”, conta Perez.

O dirigente explica que atualmente existem negociações para abertura de unidades no México na China e na Austrália, mas nenhuma delas seguirá o modelo de centro de formação que será exclusivo do Egito.

“Os clubes precisam olhar mais para o exterior. Outro dia um empresário americano falou sobre a possibilidade de abrir uma filial do Santos nos Estados Unidos, a exemplo do que está fazendo o Boca Juniors. É algo que ainda nem está no papel, mas que são novas formas de expandir a marca”, finaliza Perez.

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