segunda-feira, 5 de maio de 2008

Um exemplo olímpico

No último sábado foi realizada a etapa de Sevilla do Mundial de Maratonas Aquáticas.

As brasileiras Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha terminaram na sexta e na décima colocação, respectivamente, e garantiram suas vagas em Pequim.

Porém, o grande destaque da prova não foi nenhuma atleta de nosso país e nem uma das nadadoras que chegou ao pódio.

Na verdade, a estrela da prova foi a sul-africana Natalie Du Toit, quarta colocada. Com a perna esquerda amputada, ela também carimbou o passaporte para a China, em agosto.

Sem dúvida, um grande exemplo.

Uma nadadora de alto nível, que obteve cinco ouros na Paraolimpíada de Atenas, e que agora vai atrás da sexta vitória olímpica em condições iguais às de suas principais adversárias.

Quanto maior a distância, no caso, uma prova de 10 km, melhor para Du Toit, já que as pernas não são muito exigidas. Na verdade, durante grande parte da maratona, elas servem apenas para equilibrar o corpo. Somente no sprint final, é que pode acabar desfavorecida, já que as nadadoras se utilizam dos membros inferiores para ganhar tempo.

Nos Jogos olímpicos, minha torcida ela já tem.

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