Besiktas: vítima do Fair Play Financeiro
Em setembro de 2009, o órgão que comanda o futebol europeu criou o Fair Play Financeiro. O projeto, basicamente, prevê a recuperação da saúde financeira dos clubes do continente.
Apesar de estar em vigor há quase três anos, a regra ainda não foi totalmente assimilada e a maioria dos clubes segue apresentando um balancete com números negativos.
O Besiktas, por exemplo, seguiu apostando em um modelo arcaico de administração e recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte para disputar a Europa League na próxima temporada. Sem êxito no recurso, os turcos foram obrigados a se adequar ao novo tipo de controle.
Punitiva em um primeiro momento, a medida começa a dar frutos no clube. Sem alternativa, a diretoria entrou em contato com todos os funcionários e iniciou um processo de revisão salarial. Com pouco mercado em outras ligas, os atletas turcos têm concordado com a redução. Os estrangeiros, por sua vez, negociam a saída do clube. É o caso dos portugueses Simão Sabrosa, Ricardo Quaresma e Hugo Almeida, que, juntos, ganhavam 8,2 milhões de euros por ano.
Outra boa notícia foi a mudança de presidente, com a saída do magnata Yildrim Demiroren para a Federação Turca. Sem a presença de um mecenas, a expectativa é que a reestruturação de um dos maiores clubes do país ocorra de forma gradual e dê frutos em um futuro próximo.
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